terça-feira, 25 de maio de 2010

Breve relatório de observação do estágio na Escola Municipal José Sebba. Dia 29/04/10.

O curso de licenciatura tem como objetivo formar professores. E neste espaço e tempo vivenciado nesta escola relataremos um caminho de construção e aprendizagem.
Inicialmente a missão na atual etapa é de observação. Então deixaremos nesse relato impressões, expectativas dentro das limitações um olhar crítico, porém com responsabilidade e ética.
A professora Liliane comunicou aos alunos que mais uma vez Altina e eu estaríamos presentes na sala de aula.
A professora usa o quadro para reforçar sobre a tarefa, são as vogais A/E/I/O/U e AO/EU/OI/OU/EI. Ela usa de recurso nas paredes também. As crianças aparentemente não demonstram dificuldades, são muito inteligentes e captam tudo rapidinho.
Hoje começaram a trabalhar com a consoante C, e descobriram que é C de casa. A professora lê o poema Casa de Vinicius de Morais “Era uma casa muito engraçada /Não tinha teto, não tinha nada/Ninguém podia entrar nela, não/ Porque na casa não tinha chão/Ninguém podia dormir na rede/ Porque na casa não tinha parede/Ninguém podia fazer pipi/ Porque penico não tinha ali...” a professora se comunica o tempo todo com os alunos, fazem pergunta, tipo: E a casa de vocês tem chão, tem teto? E ela brinca na casa de vocês podem fazer pipi? As crianças acham graça e participam, dizendo que fazem mas é no banheiro e não no pinico e nem na plantinha. Neste momento a professora já começa a falar mais objetos e nomes de pessoas que começam com C.
Hora do lanche e depois é hora do recreio. Há dois momentos de recreio um com todas as turmas juntas e mais tarde outro apenas o jardim II.
Para o recreio as crianças saem em filas, junto com as professoras, além de brincarmos de pular corda com as crianças nós aproveitamos o espaço do recreio para conversar com as crianças, perguntando se elas gostavam daquela escola, ouvi muita coisa, mas nenhuma queixa da professora. Observamos que as crianças na moiria das vezes não tem dificuldade de se relacionar, mas não deixa de ter aquelas pequenas confusões, tipo se uma leva a boneca ou um brinquedo, ela escolhe quem pode e quem não pode pegar no brinquedo e acaba excluido alguma coleguinha. Há também aquelas crianças que fica o tempo todo “ Tia, olha aqui, o fulano me bateu, o ciclano me empurou, o outro, tia ele não quer me dar meu chinelo”. Os meninos brincam de bola, as meninas brincaram de pular corda, mas logo tudo se mistura. Mas as professoras ficam atentas para não machucarem.
A professora Liliane canta, conta histórias gesticulando com o corpo, tem “voz” para orientar entre muitas coisas. Por que foi isto que observei na professora quando vai ensinar o conteúdo, ela usa de muitos desdobramentos para atingir o objetivo principal, que é ensinar.